10 Pilares do Personal Branding

10 Pilares do personal branding

Num mundo cada vez mais exigente ter uma marca pessoal apenas não chega e é preciso saber como gerí-la. Começar a aplicar personal branding à nossa marca não é difícil se soubermos por onde começar, por isso mesmo, este artigo resume os 10 pilares do personal branding para que se torne simples começar a gerir uma marca pessoal do ponto de vista estratégico.

Personal branding

1. Auto-conhecimento

Nenhuma marca pessoal é bem desenvolvida, aplicada ao gerida sem uma boa dose de auto-conhecimento. À partida pode parecer estranho – “Como assim? Claro que eu me conheço! Ninguém me conhece melhor do que eu, eu vivo desde de que me lembro dentro dos meus pensamentos”. Certo! Mas…

Não é pelo facto de a marca ser sobre nós que não precisamos de fazer nenhum exercício de auto-conhecimento, basta pensar quantas vezes já te sentiste sem rumo, já paraste um dia e pensaste – “Porque é que eu estou a fazer isto? Qual é o meu objetivo?”. É para responder a perguntas essenciais que o auto-conhecimento serve, muitas vezes passamos pelos dias de forma automática com a ilusão de que nos conhecemos mas se pararmos para pensar não conseguimos responder a questões como:


      Quem és tu?

  • Como te descreves enquanto pessoa?
  • Qual o teu maior objetivo profissional? De que forma a tua marca pessoal te pode ajudar a chegar lá?
  • Quais são os teus maiores objetivos pessoais?

        Qual é a tua história?

  • Que impacto queres trazer a quem se cruzar contigo?
  • Se tivesses de transformar numa única frase o teu propósito ou objetivo de marca qual seria? (Este objetivo deve descrever a transformação/diferença que a marca cria no público-alvo)

    De que forma mais agregar valor?
  • Que conhecimentos tens que te podem ajudar na construção e posicionamento da tua marca?
  • Quais as características naturais ao qual os outros te associam mesmo sem fazeres nenhuma gestão estratégica para criar esse posicionamento?

Responder a estas questões vão trazer-te uma visão interna de ti, dos teus objetivos e uma visão externa de como és visto pelo outro. Estas respostas serão uma grande ajuda no resto do processo.

2. Definição da marca pessoal

Após trabalharmos o auto-conhecimento, é importante podermos concluir que traços, valores e aspectos queremos espelhar e reforçar na marca e que outros ficarão apenas para a nossa expressão individual. As marcas pessoais tal como as nossas redes sociais ou uma apresentação nossa, não são quem nós somos na totalidade mas sim uma parte que escolhemos dar a conhecer. 

Para facilitar a expressão da marca no seu todo, é essencial trabalhar na definição e construção de uma marca pessoal com recurso aos mesmos processos utilizados para marcas corporativas (definição de identidade visual, tom de voz, prisma de identidade da marca kapferer, big ideia, entre outros). A utilização de métodos aplicados a marcas corporativos irá facilitar na hora de crescer equipa e aplicar a comunicação a vários e diversos materiais. 

3. Ter um foco

Após a definição da marca pessoal com recurso aos resultados conseguidos no auto-conhecimento é de especial importância manter o  foco. É muito frequente nas marcas pessoas, por serem em princípio geridas e dinamizadas por uma só pessoa, que a marca vá respondendo às necessidades e vontades da pessoa individual, assim sendo o foco vai mudando e sofrendo alterações constantes sendo por vezes até esquecido. Para conseguirmos uma marca de sucesso é de especial importância conseguirmos manter o foco naquilo que são os nossos reais objetivos, naquela que é a nossa visão e conseguirmos ter uma análise macro do que está a acontecer.

Para garantirmos que mantemos o foco é essencial definirmos uma estratégia para lá chegar, de forma a saber exatamente que ações desenvolver, porque estamos a fazê-las e onde nos levará o resultado da sua execução.

4. Ser genuíno

É de especial importância que a definição de valores e características da marca sejam reais. Ter uma marca pessoal com base na verdade permite-te dar ao luxo de simplesmente ser genuíno sem que isso desencadeia uma crise de marca que possa ditar o seu fim.

5. Contar uma história

A melhor forma que tens de te diferenciais é nada mais nada menos do que – contar a tua história! Não há duas pessoas iguais, ninguém viveu o que tu viveste e contar a tua história, utiliza-la como método de storytelling é sem dúvida um dos grandes pilares do personal branding. 

6. Ser consistente

Ser uma marca pessoal não significa andar ao sabor do vento como alguns detalhes da nossa “vida pessoal”, não podemos deixar de comunicar só porque não nos apetece, ou deixar de vender porque decidimos tirar férias por um ano. Claro que existem excepções e valores de marcas mais humanizados que lhes permitem diferentes ritmos, porém, no todo uma marca pessoal tem mais de “marca” no sentido profissional, do que de “pessoal” e por isso a consistência e disciplina é essencial para o sucesso.

7. Acompahar exemplos de sucesso

Dizem os grandes mentores de negócios e empreendedorismo que “o sucesso deixa pistas”, e para podermos acompanhar tendências, perceber o que está a surgir e até quais as necessidades do público é essencial termos referências e acompanhar o que está a acontecer no nosso mercado. 

8. Viver a marca

Uma marca pessoal não faz sentido se não for vivida a 100%, mais do que vestir a camisola de uma marca, aqui, tu és a marca! Quando falas, quando andas, quando ages, tudo isso é comunicação de marca e deve ser visto como tal. Escusado será dizer que acreditares em toda a tua comunicação e utilizar a verdade como principal valor é um dos pilares das marcas pessoais de sucesso.

9. Ter uma estratégia

E claro, não há marca/negócio sem estratégia. Mais uma vez, não é por ser uma marca pessoal que não é profissional e por isso ter estratégias, ter objetivos, ter um plano de ação é essencial para ter sucesso.

10. Estar pronto para adaptar o caminho

Uauuuu, último ponto e o mais desafiante! É verdade, uma marca pessoal verdadeira está em constante mutação. Como não? Nós somos pessoas e como tal, estamos sempre a mudar. É normal que a marca mude porque nós mudamos. E é normal que a marca mude por se adaptar ao que o público precisa (o público também muda). Saber ler o que está a acontecer  nos dois sentidos:

  1. enquanto pessoas que gerem as marcas 
  2. enquanto público 

é essencial e determinante para adaptar o caminho de forma a chegarmos aquele que é o nosso objetivo enquanto marca.

Precisa de ajuda para construir a sua estratégia de marca? Consulte o serviço de consultoria de estratégia de marca.

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