BEUP | Catarina Neves

Nesta BeUP estivemos á conversa com a marketeer Catarina Neves, produtora no marketplace DigitalUP com o projeto Marketices. Conheça a Catarina e saiba como nasceu esta paixão pelo marketing.

O que te levou a escolher a tua profissão?

Para ser sincera, quando era mais nova, nunca me imaginava nesta área e nem sequer tinha noção do que realmente era. Há uns anos tinha em mente que ou seria Enfermeira ou Médica Veterinária.

Acabei por escolher a área de Marketing, ainda no meu 9ºano, (frequentei um curso de Marketing no Ensino Secundário). Escolhi a área porque sabia que exigia criatividade, comunicação, pensamento estratégico e eu identificava-me, principalmente com a parte criativa. Escolhi esta área e profissão porque me permite ir além do que parece mais óbvio, porque sei que posso fazer algo de diferente e melhor por uma marca, por uma empresa, pelas pessoas também e é uma área, na minha opinião, cada vez mais ligada às pessoas e às suas emoções e é fantástico ver as reações das pessoas a determinado spot publicitário, a determinado post numa rede social, é mesmo gratificante e engraçado!

Que projetos mais gostaste de realizar?

Destaco projetos de rebranding, são (ou devem ser) lufadas de ar fresco e são desafiantes, já que temos que dar uma cara nova a uma determinada marca que, de preferência, seja bem aceite no mercado e vá ao encontro daquilo que os consumidores estão à espera.

No geral, destaco também projetos ligados à área do comportamento do consumidor e estudos de mercado. Gosto de perceber efetivamente o que se passa com os consumidores, o que é que procuram, que necessidades ou desejos podem estar escondidos. O estudo de mercado que mais gostei de fazer foi para a Cerveja Nortada, o meu objetivo passou por tentar perceber o comportamento dos consumidores de cerveja industrial e dos consumidores de cerveja artesanal e de que forma olhavam para a cerveja, além de uma bebida.

Mais recentemente, estou a ganhar experiência na área de Marketing Digital e para já, o projeto que mais gostei de desenvolver foi no âmbito do curso que tirei: criar uma experiência digital para a marca de moda infantil, a Zippy.

Qual foi o teu maior desafio profissional?

Quando fiz o estágio da Cerveja Nortada, em algumas das atividades que tive que desenvolver para a marca tínhamos que estar constantemente a pensar no que é que as pessoas gostavam, procuravam, queriam da marca, e acima de tudo, tínhamos muito o pensamento de que tinha que ser tudo diferente, não podia ser igual ao que foi feito anteriormente ou feito pelos outros. Acabava por ser algo desafiante, porque também era uma marca que ainda estava a conquistar terreno.

Mais recentemente, como comecei a trabalhar no setor IT, considero desafiante, é um mundo novo repleto de coisas novas, está sempre a acontecer coisas novas, é muito interessante.

Que áreas/ mercados mais gostas de trabalhar?

Para já ainda não tenho um mercado de eleição.

Gostei muito de trabalhar o mercado cervejeiro, dada a sua ligação aos convívios, aos momentos, à gastronomia e também às festas.

Comecei, recentemente, também a trabalhar no mercado da tecnologia e estou a gostar bastante. É desafiante e complexo, mas é um mercado onde se aprende bastante, todos os dias sem exceção, e gosto desse tipo de desafio.

Que características tuas acreditas serem relevantes para fazeres um bom trabalho?

Resiliência, criatividade, a vontade de saber mais, de questionar e ter sentido crítico sobre o que está a ser desenvolvido. A capacidade de reconhecer que não vamos acertar em tudo logo à primeira, que é normal falhar (isto é difícil de aceitar e trabalhar), mas que o importante é dar o nosso melhor, focar na solução e não no problema de forma constante. O trabalho em equipa também é fundamental, uma vez que, há uma maior troca de informações, de ideias, aprendemos uns com os outros.

Qual é para ti a importância da liberdade na tua vida profissional?

É saber que tenho espaço para desenvolver as minhas ideias e propor, sem “medos”. É uma forma de também ter autonomia e de me desafiar para fazer algo de diferente, não me limitar tanto o pensamento e isso é bom. Claro que não me esqueço de seguir determinadas orientações.

Ter essa liberdade para desenvolver e propor novas ideias é uma forma de me obrigar a pensar fora da caixa, a ir além do que eu já fiz antes, pelo menos é assim que eu encaro. 

Qual é o teu sonho?

Muitos! Viajar e conhecer o mundo é um deles. Conhecer, aprender e absorver o máximo de culturas.

A nível profissional, destaco a minha vontade de um dia conseguir criar um projeto diferente do que já existe e que contribua para reduzir o abandono dos animais de companhia e também os maus tratos associados.

Quer saber mais sobre a Catarina? Visite o seu perfil de produtor DigitalUP e conheça mais do seu trabalho.

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