Na entrevista BeUP desta semana estivemos à conversa com uma das produtoras fundadoras DigitalUP, Marisa Costa, designer e marketeer que nos falou um pouco sobre as suas motivações, experiência, ambições e sonhos.
O que te levou a escolher a tua profissão?
Em primeiro lugar – comunicar. Expressar ideias, transmitir conceitos de forma criativa, quer seja através da escrita ou de imagens. Comunicar é algo inato ao ser humano, mas para se ser bom comunicador é preciso saber como chegar ao outro. E isso sempre me moveu. Despertar sentimentos, curiosidade e escrever coisas bonitas.
Em segundo, o mundo do digital. Sabemos que o digital não é o futuro, é o presente. E eu sou uma pessoa digital, cresci nesta geração. Gosto da cor, do movimento, da vida e da forma que as coisas ganham quando são trabalhadas nos meios digitais.
E em terceiro lugar, as minhas paixões também me fizeram escolher este caminho. Interesso-me pelas áreas do design. copywriting e marketing digital. Gosto de aprender e de ensinar. Gosto de marcas e de todo o processo que as leva ao sucesso.
Que projetos mais gostaste de realizar?
Gostei muito de escrever textos para o blogue de uma agência onde estagiei – Visual MO. Textos sobre os mais variados temas que também me permitiram aprender e desenvolver as minhas capacidades de escrita.
Gosto também de criar conteúdo para redes sociais, tanto imagem como a parte de copywriting. Fascina-me a parte de estratégia ligada ao conteúdo e os gatilhos para despertar a atenção do consumidor. Já o fiz para várias áreas de negócio e sinto que é onde estou mais “à vontade”.
Um projeto mais recente, mas que estou a gostar bastante é fazer copywriting de redes sociais de alguns clientes da DigitalUp. Escrever sobre diferentes áreas de negócio e saber mais sobre todas elas é enriquecedor para mim e desenvolve a minha capacidade de ser “camaleónica”.
Qual foi o teu maior desafio profissional?
Considero a minha carreira profissional ainda curta, mas como tudo na vida aparecem-nos pedras pelo caminho. Desafios foram vários. Já trabalhei no departamento de compras de uma empresa em que me senti “caída de paraquedas” porque não era a minha área de formação, nem tinha conhecimento algum sobre a área. Mas no final correu melhor do que esperado.
Atualmente, os maiores desafios são criar logótipos para marcas. Custa-me sintetizar apenas numa “imagem” toda a história e valores da empresa. Se for para escrever, sou capaz de redigir várias páginas, mas a identidade visual é algo que tenho que trabalhar melhor.
Do ponto de vista de realização profissional, o maior desafio foi criar conteúdo para o projeto BlueWays. Um projeto de promoção do Alto Minho de Portugal, onde redigi todo o conteúdo do website e press releases para os media. É gratificante poder contribuir para a valorização do meu país.
O que valorizas nos projetos que aceitas desenvolver?
Valorizo a identidade e os valores da marca. Empresas com responsabilidade social e ambiental, com preocupação pelos colaboradores e com uma visão inovadora.
Valorizo quando o cliente me concede a autonomia de criar, de arriscar e me permite fazer mais e melhor.
Que áreas/ mercados mais gostas de trabalhar?
Gosto muito da área cultural pois tenho mais liberdade para “brincar” e escrever frases criativas. Também gosto da área da restauração, mas nesta por vezes a imagem vale mais que mil palavras. O mercado digital também me agrada muito, pela liberdade e pelo pensamento fora da caixa, mas por vezes sinto-me “intimidada” pela concorrência.
No fundo, gosto de ser camaleónica e moldar-me a várias áreas. Mas se forem áreas do meu interesse tudo se torna mais apetecível.
Que características tuas acreditas serem relevantes para fazeres um bom trabalho?
Ambiciosa, curiosa e sociável.
Sou bastante ambiciosa ao ponto de ter medo que se torne um defeito. Quero muito e muitas coisas. Mas ao mesmo tempo também sou muito ponderada e calma, o que me faz ter os pés bem assentes na terra.
Sou curiosa e gosto de saber mais e mais. Para mim é importante conhecer o cliente, adquirir conhecimentos sobre a área de negócio e sempre que tenho algum projeto faço pesquisas para me “familiarizar”.
Sociável considero relevante pois torna-me melhor comunicadora. Gosto de conversar, trocar ideias e discutir os mais variados temas. Ser bem-sucedida socialmente é sinal de que a “mensagem chegou ao destinatário”.
Quais são as tuas maiores referências a nível profissional?
Sigo o trabalho e frequento masterclasses de alguns especialistas da área do marketing como o Paulo Faustino, a Regina Santana ou Roberto Cortez.
Mulheres como a Cristina Ferreira também são referencias para mim, pois apesar de ter uma grande aptidão para a comunicação, é empreendedora e alcançou poder. Criou diversos negócios e consegue vingar em todos eles.
Até as próprias influencers digitais, como a Camila Coelho, se tornam referências, pois conseguem mostrar que com trabalho e dedicação tudo se consegue. Do nada se fazem grandes conquistas.
Qual é para ti a importância da liberdade na tua vida profissional?
É tudo. É poder escolher o que quero fazer. E fazer o que gosto. Apesar de toda a liberdade que conquistamos, ela é muitas vezes condicionada. Mas se repararmos bem, a liberdade é a nossa melhor aliada para sermos bons profissionais. Podemos voar mais alto e ser criativos sem barreiras. Não temos impedimentos e condicionantes que nos reprimem o processo de criação. E nestas áreas, onde o trabalho não é mecânico e monótono, a liberdade é tudo.
Qual é o teu sonho?
O meu sonho é muito direcionado para o mundo profissional. Ser bem-sucedida no meu trabalho é o melhor que posso ter.
Gostava de ter um projeto realmente meu. Uma marca ou uma empresa ligada á área digital, editorial ou moda. Gosto de muitas coisas, mas queria algo diferenciador e que conseguisse ter sucesso no mercado. Para já não passam ainda de ideias no papel, mas que um dia espero que se tornem realidade.
Quer saber mais sobre a Marisa? Visite o seu perfil de produtora DigitalUP e conheça mais do seu trabalho.