BEUP | Sara Lourenço

Esta semana na entrevista BeUP estivemos à conversa com a Sara Lourenço, uma das produtoras do marketplace DigitalUP com o projeto Nódoa. Conheça esta talentosa designer e saiba como é que ela pode ajudar o seu projeto.

O que te levou a escolher a tua profissão?

Sempre fui muito interessada por desenhar e construir coisas e pelas artes.
Quando tive que escolher uma área de estudo na universidade, decidi mudar ligeiramente o rumo e experimentar as ciências sociais – e enveredei pelo curso de Audiovisual e Multimédia na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa. Não sabia bem o que queria seguir depois do ensino secundário mas, saída das artes visuais, queria aprender mais sobre sociologia e comunicação social e este curso abrangia diversas áreas como o vídeo, o som, design de comunicação, animação, publicidade, entre outras.
Acabei por me envolver mais com as áreas teóricas e com o design de comunicação por diversos motivos.
Com as ferramentas que me foram dadas a conhecer na faculdade comecei a explorar a ilustração digital por mim mesma. Sempre desenhei e, portanto, fazer ilustração aliada ao design gráfico acabou por acontecer muito naturalmente.

Que projetos mais gostaste de realizar?

Gostei muito de realizar o projecto que deu (de certa forma) o mote para iniciar o meu projecto pessoal de ilustração/cerâmica que foi ter desenvolvido algumas peças (t-shirts, tote bags, cadernos, prints) cujo lucro reverteram para doar aos bombeiros voluntários após os incêndios de 2017.
Também gostei muito de fazer as ilustrações para a Buk, pois foram a primeira vez que fiz ilustração mais corporativa.
Também fui muito feliz a contribuir para o projecto Marhaba, dentro da associação CRESCER, pois fazia um trabalho mais “de campo”, captando conteúdo multimédia; e onde conheci pessoas muito interessantes e comi comida muito boa.

Qual foi o teu maior desafio profissional?

Talvez tenha sido colaborar com a CRESCER, pela natureza da associação – que lida com pessoas em situação de risco -, onde tive que ter cuidados com certos tipos de comunicação e onde conheci pessoas e projectos muito interessantes. Também foi a altura em que tive que começar a aprender e lidar com várias coisas a nível de administração do meu trabalho/finanças.

O que valorizas nos projetos que aceitas desenvolver?

A honestidade e a criatividade.

Que áreas/ mercados mais gostas de trabalhar?

Gostaria de trabalhar mais nas áreas social/comunitária, ecológica. Gostaria muito de poder contribuir de que forma for para o melhoramento das condições do espaço que ocupamos e das pessoas que o ocupam; ou para a preservação de técnicas artesanais.

Que características tuas acreditas serem relevantes para fazeres um bom trabalho?

Querer aprender sempre mais, sobre vários assuntos em diversas áreas.
Querer experimentar novas formas de chegar a um produto final.

Quais são as tuas maiores referências a nível profissional?

Os meus amigos e conhecidos que se movem no mundo das artes – mas não só das artes: também nas áreas da ciência, hospitalar, social, da escrita, do jornalismo, da musica – entre muitas outras. Não consigo mencionar uma só; e sei que não irei conseguir nomear toda a gente.

Qual é para ti a importância da liberdade na tua vida profissional?

É muito importante porque quero muito poder ter a oportunidade de explorar tudo um pouco seja em que área for. No entanto, para mim, é muito difícil este tópico da liberdade; pode estar relacionada com muitas coisas.Penso que liberdade e vida profissional são dois conceitos difíceis de conjugar na mesma frase.

Qual o teu sonho?

O meu sonho é acordar cedo numa casa entre o campo e a praia e a cidade com a minha gatinha (que já é velhota) a esfregar-se na relva enquanto eu cuido do jardim ou a ponho-me a colectar coisinhas para criar peças em cerâmica ou outra coisa qualquer.
Depois eu e ela iríamos passear à praia, pescamos um peixe para o nosso jantar.
Eu passava o resto do dia a fazer cerâmica ou ilustrações ou a experimentar com têxteis ou escrever. A minha gatinha passaria o dia a lamber-se e a dormir ao sol ou a correr atrás de algum bicharoco. Depois fazíamos uma sesta.

Quer saber mais sobre a Sara? Visite o seu perfil de produtora DigitalUP e conheça mais do seu trabalho.

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