Já ouviu o termo prosumer? Estes são os novos consumidores que ganharam poder e destaque com a democratização do acesso à internet e que cada vez têm impacto sobre as comunicação das marcas.
Neste artigo vai conseguir perceber um pouco melhor o perfil de um prosumer e o verdadeiro impacto que este pode ter na sua marca.

O que é um prosumer
Com a democratização do acesso à internet e a possibilidade que as redes sociais trouxeram para que qualquer utilizador pudesse criar conteúdo, verificamos uma mudança no comportamento dos consumidores. De facto, as redes sociais trouxeram ao consumidor o poder não só de procurar e aceder a mais informação sobre as marcas e os seus produtos como também possibilitaram que os próprios assumissem o papel de produzir conteúdo sobre essas marcas. A este novo papel em que consumidor também se torna produtor damos o nome de prosumer.
Ao assumir o papel de produtor, o prosumer fornece informação sobre a sua experiência sobre as marcas e os seus produtos. Esse conteúdo surge muitas vezes sobre a forma de reviews, partilhas e comentários, sobretudo nas redes sociais. Devido às características das redes sociais, estes conteúdos não só têm a capacidade de se tornar virais como ficam disponíveis a ser consultados por outros utilizadores.
Qual o impacto dos prosumers no seu marketing
O conteúdo produzido por prosumers é valorizado pelos restantes consumidores. Estes conferem uma maior credibilidade por ser um utilizador real a partilhar a sua experiência considerando as suas opiniões como autênticas e credíveis. Por este motivo, as marcas não devem ignorar o potencial de relacionamento destes utilizadores mais ativos devendo inclusivamente privilegiar este tipo de ações. Incentivar os seus clientes a terem um papel ativo na avaliação da sua oferta e na apresentação de sugestões pode não só impulsionar as suas vendas como também dar-lhe insights relevantes para o desenvolvimento de novas ofertas e soluções.
Se por um lado os prosumers revelam uma oportunidade para as marcas, por outro acarreta alguns riscos. As marcas não podem assumir qualquer controlo sobre o que é dito nem limitar o alcance. Por este motivo as marcas devem estar atentas e definir processos para gestão de crise por forma a responder a partilhas negativas de forma assertiva e positiva. Só assim é possível resgatar clientes insatisfeitos e causar boa impressão junto dos restantes utilizadores.