Liberdade e autonomia no trabalho afetam a felicidade

Sabia que a Liberdade e autonomia no trabalho afetam diretamente a felicidade do trabalhador?

Hoje analisamos de que forma a liberdade e autonomia estão relacionadas com o nível de felicidade organizacional e o que nos dizem os estudos da área sobre o impacto nos resultados das organizações.

Liberdade no trabalho

Liberdade e autonomia

Autonomia no trabalho é mais do que executar tarefas de forma autónoma. É ter a liberdade de liderar as suas ações, tomar decisões e trazer novas ideias. É ter a liberdade de ser dono do seu próprio crescimento profissional.

Todos os trabalhadores procuram reconhecimento pelo seu trabalho. Muitas vezes as empresas e chefias mostram o seu reconhecimento através de vantagens monetárias e outro tipo de recompensas. No entanto, quando são vários os estudos que mostram que os trabalhadores estão dispostos a mudar de trabalho por uma questão que não se prende com recompensas financeiras: liberdade e autonomia.

Empresas que oferecem mais liberdade e autonomia às suas equipas têm revelado ter melhores resultados do que empresas com uma politica mais restritiva e controladora. Esta questão prende-se com o facto que a liberdade estar diretamente ligada com a felicidade do trabalhador que ao ter autonomia acaba por se tornar mais confiante e sentir mais vontade em” vestir a camisola”. A liberdade em contexto profissional cria entusiasmo e vontade de contribuir, assim como é um incentivo à criatividade e à retenção de talento. 

O inverso também acontece. Quando a liberdade dos trabalhadores é condicionada e a autonomia limitada tende a existir uma menor motivação e contribuição. 

O que nos dizem os estudos

Nos últimos anos têm sido conduzidos diversos estudos para analisar esta relação entre a autonomia e os resultados das empresas.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Universidade de Rutgers veio comprovar esta teoria de que equipas com maior liberdade e autonomia apresentam melhores resultados. Comparando equipas constantemente supervisionadas e equipas mais autónomas, concluíram que as equipas com maior liberdade tinham uma maior identificação com o negócio e consequentemente mais confiança nas ações que desempenhavam. Os negócios com equipas com maior liberdade eram também os que apresentavam melhores resultados.

Mas vamos a números, outro estudo realizado por Caleb Papiney, que estuda a relação entre produtividade e felicidade organizacional revelou os seguintes resultados:

  • Funcionários felizes são 31% mais produtivos e 3 vezes mais criativos 
  • Felicidade organizacional aumenta os lucros das empresas em 147%
  • 75% dos indivíduos deixam os seus trabalhos por estarem insatisfeitos com a liderança

Por este motivo, muitas são as empresas que já estão a adotar métodos de trabalho onde oferecem mais liberdade às suas equipas e mais autonomia. 

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