Com a evolução do consumo, foi necessário criar novas estratégias para alcançar a atenção dos nossos clientes, e assim nasceu o storyselling, um instrumento que combina a arte de contar histórias com o processo de venda. Uma forma de apresentar, de forma mais natural, quais são os benefícios de utilizar os seus produtos ou serviços.
Esta estratégia baseia-se na criação de uma narrativa que gera uma ligação afetiva com o público. Resumidamente, é a arte de contar histórias que vendem.
E atenção, não estamos a falar de storytelling. Apesar de semelhantes, as diferenças entre storytelling e storyselling estão, essencialmente, no objetivo final de cada narrativa. Enquanto o storytelling é conhecido como a arte de contar histórias, o storyselling concentra-se nas vendas através de uma narrativa.
Como tornar um storyselling eficaz?
Primeiro é necessário criar uma narrativa criativa e personalizada até porque as boas histórias despertam as emoções das pessoas, mais à frente veremos que isto é essencial.
Todas as comunicações devem ser executadas de forma assertiva e por vezes, até se pode usar um pouco de humor. Com o storyselling até as informações mais técnicas podem ser transmitidas de um modo mais agradável e personalizado. O conteúdo deve ir de encontro às emoções do leitor, motivando a ação de compra com um ou mais gatilhos mentais. A sua empresa consegue uma ligação direta ao universo emocional do leitor quando se abordam temas como: escassez, urgência, autoridade, prova social, novidade, relação entre dor e prazer — e entende que a empresa oferece o que ele precisa.
O storyselling funciona, portanto, como um meio para despertar no leitor a ideia de necessidade sem obrigá-lo a comprar. Todos os argumentos utilizados na construção da narrativa devem ser pensados para impulsionar a compra de maneira intuitiva e natural.
Quais os benefícios desta técnica?
– Torna a marca memorável
– Explica o seu diferencial
– Apresenta a vantagem competitiva
– Aumenta o seu engagement com a audiência
Foi a pensar nestes benefícios que algumas das grandes marcas têm adotado a estratégia do storyselling, a saber: Coca-cola, IKEA, Super Bock, Vodafone, MEO, Matinal, Pantene, Nivea, entre outras. O que é que todas estas marcas têm em comum? Anúncios com narrativas emocionais que não deixam ninguém indiferente.
A grande vantagem de investir no storyselling é a possibilidade de humanizar a sua marca. O marketing de conteúdo já contribui para este processo, mas é com esta ferramenta que alcançamos o expoente máximo da humanização. Quando a história é bem construída e próxima da realidade do leitor, a sua relação com a marca torna-se mais próxima, mais leal e consequentemente, mais lucrativa para a marca.
Como é que boas histórias despertam o desejo de compra?
Todos os seres humanos prestam atenção quando dizemos “era uma vez…”, isto porque o ser humano tem uma capacidade brutal para sonhar, imaginar e criar histórias na sua cabeça. O que a sua marca deve fazer é precisamente isso, vender histórias para que possamos sentir que ao comprar estamos a receber mais que um produto ou serviço. Estamos a comprar sonhos e esperança.